Expectativa é que sejam
retiradas mais de 3.500 toneladas de baronesas. Próxima etapa é de tratamento biológico do rio.
As baronesas que
se espalham há anos pelo Rio São Francisco em Petrolina, no Sertão de
Pernambuco, estão sendo retiradas. A ação operacional, que começou no início
desta semana, deve durar cerca de 60 dias. Após este período será iniciado o
tratamento biológico.
O
trabalho faz parte de um Projeto Orla Nossa, realizado pela Prefeitura do
município em parceria com o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF
Sertão-PE). A expectativa é que sejam retiradas mais de 3.500 toneladas de
baronesas ao longo de 4 km de extensão do rio.
Porém
um dos grandes problemas que fazem estas plantas aquáticas se reproduzirem com
facilidade nesta margem é o despejo do esgoto in natura. Mas de acordo com o gerente de projetos da Agência
Municipal do Meio Ambiente (AMMA), Victor Flores, os pontos de esgoto
clandestinos que despejam a água suja no rio estão sendo identificados para que
sejam tampados.
“A
gente começou o diálogo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa)
para poder resolver este problema o mais rápido possível. São ligações
clandestinas que eles já estão ciente dos pontos que têm que ser tamponados
para quando a gente identificar de onde vem isso aí estar solucionando o mais
rápido possível”, declarou Victor Flores.
Além
das máquinas, em alguns pontos do rio, as plantas estão sendo puxadas com o
auxílio de boias e cabos. Isso, segundo o gerente de projetos da AMMA, diminui
os impactos no São Francisco.
A
presença das baronesas já era uma reclamação antiga, não apenas dos moradores,
mas dos barqueiros também. “Quando nós vamos sair do porto de Petrolina, se estas baronesas pegam no eixo da hélice, ela
enrola e atrapalha a nossa manobra. Com esta limpeza vai melhorar e muito pra
gente”, disse o presidente da Associação da Travessia das Barquinha (ATB), Luiz
Raimundo Pereira.
Segundo
a prefeitura, a retirada das baronesas deve ser concluída em dois meses. A
próxima etapa, que é justamente esse trabalho de oxigenação da água do rio, vai
ser feita em parceria com a Compesa, mas o cronograma de atividades está em
fase elaboração e, por isso, ainda não tem data pra começar.
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