Obras de mesmo nome, 'Navegar é Preciso - na Rota dos 200 anos', são do jornalista Mário Lima e do cineasta Charles Northrup.
Livro e documentário serão lançados no Palácio Floriano Peixoto (Foto: Adasilson Calheiros/Assessoria)
Para celebrar o bicentenário de Alagoas,
será lançado o livro e o documentário de mesmo nome “Navegar é Preciso - Na
Rota dos 200 anos”, feitos pelo jornalista Mário Lima e o cineasta Charles
Northrup. A solenidade acontece na Museu Palácio Floriano Peixoto, na noite de
sexta-feira (27).
O projeto "Na Rota dos 200
Anos" foi elaborado pelo governador Renan Filho no ano passado e levou
autoridades e membros da sociedade civil a acompanhar uma viagem a bordo de
catamarãs pelo rio São Francisco, um dos mais importantes do Nordeste e do
Brasil. Com início em Piranhas, a expedição fez paradas em Pão de Açúcar,
Traipu, Porto Real do Colégio e Penedo.
Para o jornalista Mário Lima, o livro
mostra a atual realidade da Bacia Hidrográfica do rio, com foco no Baixo São
Francisco alagoano, a partir de uma série de reportagens, pesquisas e
entrevistas realizadas durante a expedição.
“Neste primeiro livro, além de contar
com o diário de bordo do governador Renan Filho, ao longo das cidades
ribeirinhas, de Piranhas a Penedo, o livro traz um brado alerta sobre a atual
situação do rio São Francisco, e seus atuais problemas (controle de vazão da
água, falta de chuvas, degradação das águas e das terras, navegabilidade,
abastecimento, salinização das águas e saneamento básicos)”, afirmou Lima.
Ainda segundo o jornalista, dos negros
de Palmares comandados por Zumbi, na Serra da Barriga; até Porto Calvo, no
Norte, com o surgimento dos engenhos de açúcar e a escravidão negra e índia; as
guerras luso-flamengas, a luta e a morte do herói Calabar.
A terra dos marechais que fundaram a
República Brasileira, na antiga província Alagoa do Sul, hoje Marechal Deodoro;
e Maceió, a capital das Alagoas, com sua história e reflexões sobre seu
passado, presente e futuro, serão temas abordados em mais outros quatro livros
que serão lançados.
Para o cineasta Charles Northrup,
através do documentário serão contadas histórias pelos ribeirinhos, seus
conflitos, reivindicações e a relação umbilical e poética com o Velho Chico.
Além disso, o levantamento feito durante a expedição e mostrado no filme é
também um pedido de socorro.
“Através de pesquisas ao longo dos
últimos dez anos e dos relatos dos próprios ribeirinhos, conclui que uma das
grandes missões deste projeto é mostrar que o rio São Francisco precisa ser
revitalizado, pois a população clama por água”, ressaltou.
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